Revelada data de estreia do documentário sobre Ronnie James Dio
O documentário sobre a trajetória de Ronnie James Dio, “Dio: Dreamers Never Die”, será exibido em 17 de março durante a semana do Festival de Cinema SXSW. Neste ano, o festival acontecerá presencialmente em Austin, Texas, entre os dias 11 e 20 de março.
“Dio: Dreamers Never Die” foca na carreira de Dio, desde os primeiros passos como cantor de Doo-Wop, nos anos 50, cobrindo seus dias de ELF, Rainbow e Black Sabbath, até a consolidação da sua carreira solo, com a banda DIO.
Além disso, a obra também abordará fatos da vida do músico fora dos holofotes e desconhecidos da ampla maioria dos fãs.
O filme é uma produção da BMG, com direção de Demian Fenton e Don Argott. Ele e Sheena Joyce, são os produtores do documentário, enquanto Wendy Dio, viúva e empresária de Dio, assina a produção executiva.
O corte final exibirá uma série de entrevistas, que incluem membros da banda DIO, e de outros grupos de quem ele foi o vocalista. Assim como os parceiros de banda, outras personalidades do meio musical, como Rob Halford, Lita Ford, Jack Black e Eddie Trunk, também concedem depoimento à produção.
Dio imortalizado
Recentemente Wendy Dio concedeu uma entrevista ao jornalista argentino Lucas Gordon, e disse que já viu a primeira versão do filme:
“É muito diferente da (autobiografia de Dio). Porque o livro termina em 1986, com Ronnie tocando no Madison Square Garden. Mas o documentário vai por toda a vida dele até o fim. E foi muito emocionante. Eu estava assistindo com meu publicitário e uma pessoa da BMG, que está financiando o documentário. E todos nós choramos”, disse ela via Bubblermouth.
O documentário de Ronnie James Dio, teve autorização da própria família do músico e se baseia, em parte, na autobiografia “Rainbow In The Dark: The Autobiography”, lançada em julho de 2021. No entanto, o filme é mais completo, pois, Dio não pôde terminá-la. Infelizmente ele morreu em 16 de maio de 2010, por conta de um câncer de estômago, aos 67 anos.
Inegavelmente, Dio é um daqueles artistas, em que a própria história se confunde com a do gênero que ajudou a popularizar. E sem dúvida, um daqueles que mais fazem falta.
Licença da imagem destacada Creative Commons (CC BY-SA 4.0).