Nothing in Between explora influências do hardcore em álbum de estreia

Nothing in Between explora influências do hardcore em álbum de estreia
Foto por Ste Matta

Com o lançamento do álbum de estreia homônimo, nesta segunda-feira, 28 de fevereiro, o Nothing in Between entregou um belo registro do gênero hardcore. São 10 faixas originais que mesclam hardcore punk e post-hardcore, e evidenciam as influências e a qualidade do grupo.

Formada em 2015, o Nothing in Between conta com músicos experientes. Entre as bandas por qual passaram estão Children Of GaiaDeeper Than ThatHardly a HeartbeatOne Minute Less e Metade de Mim. Pode parecer um mero detalhe, mas, essa experiência contribui muito para o resultado final.

Conforme comunicado de imprensa, as principais influências do Nothing in Between incluem bandas da atual cena hardcore e metalcore dos Estados Unidos e Canadá. Entre elas, Comeback Kid, Defeater, Shai Hulud e Misery Signals. Portanto, não espere por baladas melosas, porque o negócio aqui é pedrada na orelha.

“A proposta é buscar nossos próprios elementos e construções musicais para sair do lugar comum. O uso de afinação padrão, guitarras com captadores passivos, além de variações no tempo da música, fazem parte de nosso repertório”, disse o guitarrista Marcel Gallo.

Já as letras, cantadas a plenos pulmões, transcorrem sobre temas recorrentes à condição humana, traumas e experiências vividas na pele, pelos próprios integrantes.

“(As letras) servem de desabafo e expõem comportamentos e padrões evidenciados nos dramas e histórias de nossas vidas”, revela Gallo.

“Nothing in Between”, o álbum

Nothing in Between” foi gravado ao longo de 2017 à 2020, no Estúdio Labsound em Piracicaba (SP), por Max Matta. Posteriormente, o material foi mixado e masterizado nos Estados Unidos. Enquanto, a produção e mixagem é uma parceria entre Greg Thomas (ex-Misery Signals) e Chris Teti, a masterização é de Bill Henderson.

Sem dúvida, o alto nível de produção é um dos pontos altos do disco. Embora, seja preciso ressaltar que isso de nada adiantaria se as composições não fossem boas. E felizmente, acima de tudo, elas são realmente boas.

Assim como a qualidade sonora, outro destaque do lançamento é a arte de capa, obra do artista J Martins, que também criou as capas dos singles “Counting Fractions”“Restrain The Weakness”.

“A escolha por usar pinturas a óleo diz respeito a ligação com os passos dados no passado, a ideia de jornada e caminho, algo que foi construído no passado se conectando com o presente”, conta Marcel Gallo.

Logo abaixo você ouve “Cold Blue Light”, faixa de abertura do álbum de estreia do Nothing in Between:

Agradecimento à Tedesco Mídia.