Saiu “Dawn FM”, o aguardado novo álbum do The Weeknd

Um dos artistas mais celebrados dos últimos tempos, lançou seu tão aguardado álbum nessa sexta-feira. “Dawn FM” é o novo registro de Abel Makkonen Tesfaye, o artista que carrega a alcunha de The Weeknd.

A euforia em torno de “Dawn FM” é justificável. Depois da esnobada que o álbum anterior “After Hours“, recebeu do Grammy, o nome The Weeknd ficou muito em voga. Nem fãs, nem a mídia especializada engoliu o fato do álbum não receber nenhuma indicação às principais categorias. E até o próprio Abel M. Tesfaye não deixou barato, visto que usou seu twitter para chamar organização do Grammy de corrupta.

Também pudera, “Blinding Lights” o hit de “After Hours“ foi uma das músicas mais ouvidas de 2020, passando 43 semanas entre as 5 primeiras nas paradas da Billboard. Além disso, recentemente, “Blinding Lights” se tornou a música n.1 na lista das 100 melhores da Billboard de todos os tempos.

Embora os acontecimentos passados sejam relevantes ao furor causado, “Dawn FM” teve uma massiva e bem sucedida campanha de marketing e isso é fundamental. Mas isso tudo seria um desperdício de tempo se o álbum não tivesse qualidade. E graças ao talento de The Weeknd e de todos os envolvidos (que são muitos), “Dawn FM” é muito bom.

Vai ser o melhor disco de 2022? Vai estar no Grammy e 2023? Isso pouco importa. Acontece que o álbum é gostoso de ouvir.

“Você está ouvindo agora a rádio 103.5 Dawn FM”

“Dawn FM”, foi criado com a intenção de parecer uma estação de rádio. Então, você tem o locutor, as vinhetas a participação de convidados e claro, muita música. Aliás um dos convidados ilustres do disco é Jim Carrey, ator conhecido por seus papéis em “O Máscara” (1994) e “O Show de Truman” (1998). O ator faz o papel do locutor da rádio. Além dele, outras figuras conhecidas aparecem no disco, como Quincy Jones, Tyler, the Creator, Lil Wayne e Calvin Harris.

E a música? Em vários momentos lembra a New Wave, Pop oitentista, como Maddona e Michael Jackson e artistas contemporâneos como o Daft Punk. O uso de sintetizadores e recursos eletrônicos é absurdo, mas, utilizados com competência. De fato, “Dawn FM”, é um disco feito para dançar. É difícil apontar um destaque, como se trata de um álbum conceitual, é aconselhável ouvi-lo como tal, do início ao fim.