Assessoria de Eric Clapton esclarece ação judicial
Mulher de 55 anos anunciou CD pirata no eBay

Você deve ter visto que Eric Clapton entrou com uma ação judicial por conta de um CD pirata. O caso ocorreu na Alemanha.
Segundo publicação do site DW, uma mulher de 55 anos, anunciou um CD do guitarrista, no eBay. Contudo, o CD continha um show não autorizado pelo cantor. Ou seja, um “bootleg”. A equipe de Eric Clapton detectou a fraude, notificou a mulher e abriu um processo por venda ilegal de material pirata.
Ela perdeu a causa e sua sentença obrigava o pagamento dos custos processuais. O valor estipulado foi de 3.400 euros, aproximadamente R$ 21.765,44.
A ré disse que não sabia que o item era pirata. Segundo alegação, seu falecido marido comprou o CD em 1987.
O caso se tornou notório e obviamente gerou polêmica. Mais uma envolvendo o nome Eric Clapton. Também pudera, além de não precisar do dinheiro, seu histórico de declarações de cunho negacionista, racista e xenofóbicas, não jogam a seu favor.
Agora, a assessoria do músico divulgou uma nota no site do fã-clube oficial, Where’s Eric!.
Declaração referente ao caso do CD pirata
Segundo o comunicado, os advogados de Eric Clapton enviaram uma notificação formal, antes de abrirem o processo:
“No caso de um indivíduo vender itens não autorizados de uma coleção pessoal, se após o recebimento de uma carta de ‘pare e desista’ os itens ofensivos forem retirados, quaisquer custos serão mínimos ou podem ser dispensados.”
Entretanto, em resposta, receberam uma negativa por parte dos representantes da senhora:
“Este caso poderia ter sido resolvido rapidamente a um custo mínimo, mas infelizmente em resposta à primeira carta padrão dos advogados alemães, a resposta do indivíduo incluiu a linha (tradução): ‘sinta-se à vontade para entrar com um processo se você insiste nas demandas’.“
Assim sendo, a equipe de advogados se sentiu compelida a seguir com o andamento do processo:
“Se ela tivesse explicado desde o início todos os fatos em um simples telefonema ou carta aos advogados, qualquer reclamação poderia ter sido dispensada e os custos evitados. No entanto, a pessoa física indicou advogado que apelou da decisão liminar. A juíza incentivou o indivíduo a retirar o recurso para economizar custos, mas ela prosseguiu.”.
Ao que parece, a ré e seus representantes optaram por levar o caso adiante na esperança de ganhar a causa.
A nota explica que gravadora e o músico não tem como alvos pessoas físicas. Pessoas que vendem itens isolados na internet não representam riscos. Mas sim, criminosos que fabricam e vendem produtos piratas em grande escala. Aqueles que nós chamamos popularmente de “peixes grandes”.
Sabendo disso, mesmo vencido a ação, Eric Clapton não pretende cobrar os valores que lhe foram atribuídos, pois, entende, ao que tudo indica, que esta senhora é um “peixe pequeno”.
Se a moda pega…
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