Erasmo Carlos, ícone do rock brasileiro, morre aos 81 anos
Cantor estava internado em um hospital no Rio de Janeiro
O cantor e compositor Erasmo Carlos, um dos pioneiros do rock no Brasil, morreu nesta terça-feira, 22 de novembro, aos 81 anos.
Segundo o G1, ontem (21), o músico deu entrada no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu estado era grave e ele foi intubado.
O cantor havia sido internado nesse mesmo hospital no mês de outubro, onde por 17 dias, realizou uma bateria de exames e recebeu tratamento para uma síndrome edemigênica.
A doença é caracterizada por “um inchaço causado por um excesso de líquido preso nos tecidos do corpo” e “provocada pelo mau funcionamento dos rins, fígado ou coração ou quando o corpo apresenta um desequilíbrio nas forças bioquímicas que são responsáveis pelos líquidos dos vasos sanguíneos”, explicou o cirurgião vascular Caio Focássio, à CNN Brasil.
Após duas semanas de internação, no feriado de 2 de novembro, Erasmo Carlos celebrou a alta. Na ocasião, ele brincou com o fato de alguns veículos de mídia, erroneamente, terem noticiado sua morte.
“Bem simbólico… depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital!!!! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e que torceram pela minha recuperação”, escreveu o músico, no Instagram.
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Na semana passada, em cerimônia realizada em 17 de novembro, Erasmo Carlos recebeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o disco “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”.
Erasmo Carlos é um dos ícones da Jovem Guarda dos anos 1960, um dos primeiros movimentos musicais e um dos mais significativos da história do Brasil.
Mas seu legado vai muito além do início arrebatador. Em mais de 60 anos de carreira, o cantor compôs e gravou mais de 600 músicas, fez diversas parcerias e participou de vários trabalhos, seja na música, televisão ou cinema.
Tudo isso, fez com que ele se tornasse uma referência para diversos outros artistas. O “Tremendão”, como era conhecido, deixará saudades.
